O de­pu­tado do PCP Bruno Dias e vá­rios di­ri­gentes na­ci­o­nais e lo­cais da JCP reu­niram-se com a As­so­ci­ação de Es­tu­dantes da Es­cola Su­pe­rior de Tec­no­lo­gias da Saúde do Porto (ESTSP), na tarde de se­gunda-feira.

Com este en­contro, os co­mu­nistas pro­cu­raram apro­fundar o co­nhe­ci­mento sobre os pro­blemas con­cretos da­quela ins­ti­tuição, no âm­bito de um con­junto de reu­niões com uni­ver­si­dades e ins­ti­tutos po­li­téc­nicos do País, para ana­lisar o es­tado do en­sino su­pe­rior por­tu­guês.

Numa con­fe­rência de im­prensa re­a­li­zada no final na reu­nião, os di­ri­gentes da JCP aler­taram para a «si­tu­ação gri­tante» da es­cola, sem ins­ta­la­ções desde o início do ano lec­tivo e com apenas cinco se­manas de aulas «nó­madas» no fim do pri­meiro se­mestre.

Na oca­sião, Bruno Dias acusou o Go­verno de tentar fazer um «ajuste de contas com a de­mo­cracia», ao impor me­didas para o en­sino su­pe­rior que põem em causa o di­reito cons­ti­tu­ci­onal à edu­cação.

O de­pu­tado re­jeitou o au­mento das pro­pinas, a subs­ti­tuição das bolsas de es­tudo por em­prés­timos ban­cá­rios e a re­ti­rada dos es­tu­dantes dos ór­gãos de gestão das ins­ti­tui­ções. «A edu­cação não pode ser um ne­gócio e nem se­quer é um favor que o Es­tado faz. É uma ne­ces­si­dade es­tru­tural do País», su­bli­nhou.